Após as declarações infelizes da nova Presidente do Instituto Camões que punham em causa a continuidade do ensino da língua portuguesa no estrangeiro, enquanto língua materna e da polémica que se instarou, o MEP emitiu no seu site (www.mep.pt) o seguinte comunicado:
1. Foi com particular preocupação que o MEP assistiu nas últimas semanas à polémica que se instaurou, em especial nas Comunidades Portuguesas no estrangeiro, sobre o futuro do ensino da língua portuguesa no estrangeiro, enquanto língua materna, depois de declarações infelizes da nova Presidente do Instituto Camões que punham em causa a continuidade desse ensino.
2. Tendo sido posto cobro a tal intenção, o MEP não pode deixar agora de felicitar a Presidente do Instituto Camões por ter sido capaz de arrepiar o caminho inicialmente anunciado, assegurando no Parlamento que a estratégia do ensino do português no estrangeiro passa pela expansão e qualificação dos cursos existentes e não pela sua descontinuidade.
3. O MEP congratula‐se também que este compromisso tenha sido reforçado pelo Governo, através do Secretário de Estado das Comunidades, Dr. António Braga, assegurando que o Ensino do Português no Estrangeiro enquanto língua materna vai continuar e que a rede vai ser aumentada. Segundo anunciado, é também objectivo do Governo alargar a rede do ensino no estrangeiro ao Canadá e Estados Unidos.
4. O MEP louva o facto do Governo e do Instituto Camões assumirem nesta matéria a única posição que nos parece compatível com a defesa dos interesses portugueses no estrangeiro e com a promoção dos interesses de Portugal.
5. O ensino da língua portuguesa no estrangeiro como língua materna é, antes de mais, uma exigência básica de respeito pelos nossos emigrantes, e pelos seus descendentes, reconhecida pela própria Constituição da República.
6. Indo mais longe, a concretização de uma estratégia séria e consistente de divulgação da língua portuguesa no mundo constitui para o MEP um caminho essencial na defesa dos interesses de Portugal, particularmente importante num momento em que a autoestima dos portugueses como povo se encontra visivelmente afectada. É claro para o MEP que a saída da crise passa também pela capacidade que tenhamos de afirmar Portugal no mundo.
7. O MEP espera, assim, que a nova responsável pelo Instituto Camões e o Governo Português tornem pública a estratégia que se propõem executar nesta legislatura para a divulgação da língua portuguesa no mundo e estará particularmente atento à sua concretização.
1. Foi com particular preocupação que o MEP assistiu nas últimas semanas à polémica que se instaurou, em especial nas Comunidades Portuguesas no estrangeiro, sobre o futuro do ensino da língua portuguesa no estrangeiro, enquanto língua materna, depois de declarações infelizes da nova Presidente do Instituto Camões que punham em causa a continuidade desse ensino.
2. Tendo sido posto cobro a tal intenção, o MEP não pode deixar agora de felicitar a Presidente do Instituto Camões por ter sido capaz de arrepiar o caminho inicialmente anunciado, assegurando no Parlamento que a estratégia do ensino do português no estrangeiro passa pela expansão e qualificação dos cursos existentes e não pela sua descontinuidade.
3. O MEP congratula‐se também que este compromisso tenha sido reforçado pelo Governo, através do Secretário de Estado das Comunidades, Dr. António Braga, assegurando que o Ensino do Português no Estrangeiro enquanto língua materna vai continuar e que a rede vai ser aumentada. Segundo anunciado, é também objectivo do Governo alargar a rede do ensino no estrangeiro ao Canadá e Estados Unidos.
4. O MEP louva o facto do Governo e do Instituto Camões assumirem nesta matéria a única posição que nos parece compatível com a defesa dos interesses portugueses no estrangeiro e com a promoção dos interesses de Portugal.
5. O ensino da língua portuguesa no estrangeiro como língua materna é, antes de mais, uma exigência básica de respeito pelos nossos emigrantes, e pelos seus descendentes, reconhecida pela própria Constituição da República.
6. Indo mais longe, a concretização de uma estratégia séria e consistente de divulgação da língua portuguesa no mundo constitui para o MEP um caminho essencial na defesa dos interesses de Portugal, particularmente importante num momento em que a autoestima dos portugueses como povo se encontra visivelmente afectada. É claro para o MEP que a saída da crise passa também pela capacidade que tenhamos de afirmar Portugal no mundo.
7. O MEP espera, assim, que a nova responsável pelo Instituto Camões e o Governo Português tornem pública a estratégia que se propõem executar nesta legislatura para a divulgação da língua portuguesa no mundo e estará particularmente atento à sua concretização.